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Notícia - Mitos e verdades sobre a intolerância à lactose 12/02/2020
Mitos e verdades sobre a intolerância à lactose


Apesar de atingir cerca de 70% da população mundial, infelizmente a falta de informação ainda paira sobre o assunto da intolerância à lactose. Muitas vezes as pessoas não entendem a seriedade do problema, não sabem exatamente o que é e até não reconhecem quando começam a ter seus próprios sintomas – que podem começar a se manifestar apenas na idade adulta.

Ou seja, é certo que ainda há muito a ser falado e muito a ser aprendido acerca da intolerância à lactose, tanto para estarmos preparados caso tenhamos os sintomas, quanto para sermos mais empáticos com as pessoas próximas que são intolerantes e sofrem com isso.

Pensando nisso, selecionamos, juntamente da nutricionista Raquel Bicudo, alguns mitos e verdades sobre a intolerância à lactose para te ajudar a entender melhor a questão e tirar todas as dúvidas que você ainda tenha sobre o quadro.

Queijos mais amarelos e duros têm menos lactose do que os brancos?

Verdade. Quanto menor o teor de soro de leite, menor o teor de lactose do queijo. Por isso os queijos duros e curados contam com menos lactose do que o queijo branco fresco, por exemplo. Muçarela e parmesão têm uma quantidade muito pequena de lactose e geralmente são bem tolerados.

A intolerância à lactose é algo hereditário? As pessoas já nascem com ela?

Existem 4 diferentes tipos de intolerância à lactose:

a) primária ou hipolactasia adulta;

b) secundária;

c) relativa do prematura;

d) congênita.

A intolerância primária e a congênita são tipos hereditários.

A intolerância primária ou hipolactasia adulta é o tipo mais comum. Ela é hereditária, mas não costuma se manifestar na infância e sim na idade adulta, como o próprio nome já diz.

Já a congênita é quando o bebê já nasce com intolerância. Essa condição, por sua vez, é extremamente rara e há pouquíssimos casos relatados no mundo.

A intolerância secundária não é hereditária; ela ocorre quando a mucosa do intestino delgado é lesionada em decorrência de alguma infecção ou quando pessoas com doença celíaca consomem glúten. Assim, a produção da enzima lactase é prejudicada e a intolerância vem em decorrência disso. A boa notícia é que uma vez que a mucosa intestinal é recuperada, a pessoa consegue voltar a produzir lactase normalmente.

O exame de sangue, utilizado para diagnosticar a deficiência da enzima lactase no organismo, pode apresentar falsos negativos e positivos?

Não chamaria de falso positivo ou falso negativo. Tenho uma explicação melhor para esses exames e a forma como devem ser interpretados: Em relação ao teste de tolerância oral à lactose, a dose de lactose ingerida no teste é de 2g por kg de lactose – até 50g no máximo, o que pode chegar a ser equivalente à quantidade encontrada em 1 litro de leite de vaca, ou seja, uma quantidade muito grande de carboidrato tomada de uma só vez. Por isso, muitas pessoas acabam apresentando como resultado a intolerância.

Porém, se a mesma pessoa consumir uma quantidade menor e mais fracionada de lactose, pode ser que o organismo dela consiga tolerar sem nenhum desconforto. Por isso sempre digo que o exame não define se a pessoa é totalmente intolerante ou não; isso só é possível perceber no dia a dia. A própria pessoa precisa perceber o quanto é capaz de tolerar.

Em relação ao exame genético, a interpretação pode ser ainda mais complicada. O exame mostra apenas se a pessoa tem a tendência genética para manter a produção da enzima lactase ou se a tendência é parar de produzir a enzima com o passar da idade. Ele não é capaz de mostrar se a pessoa já parou de produzir a enzima ou não, principalmente porque essa redução acontece gradativamente ao longo do tempo.

Mais uma vez, é muito melhor a pessoa perceber o próprio corpo e conhecer os próprios sinais. O exame genético também não é capaz de definir o quanto a pessoa é capaz de tolerar.

Ingerir suplemento de lactase antes de consumir alimentos à base de leite é mais eficiente que optar por produtos zero lactose?

Não acredito que seja mais eficiente tomar a enzima. Isso porque quando a pessoa toma a enzima, ela precisa saber quanto de lactose está ingerindo para que a ingestão da enzima seja proporcional, garantindo assim uma boa digestão do carboidrato consumido. Porém, é muito difícil saber qual o teor de lactose dos alimentos. Por exemplo, como vou saber qual o teor de lactose presente em uma fatia de bolo contendo leite na composição? Se não tenho essa informação, não sei exatamente qual a quantidade de enzima necessária.

Já na indústria espera-se que os profissionais da engenharia e tecnologia dos alimentos façam as análises e definam quanto de enzima precisa ser acrescentada para garantir a hidrólise da lactose presente naquele produto – ou seja, deslactosá-lo. Eles também precisam garantir que a enzima aja no tempo e temperatura adequados para sua eficiência. Ao final, precisam verificar a composição do produto e ver se está de acordo com a legislação. Considerando todos esses cuidados, é difícil afirmar que o consumo da enzima seja mais eficiente que o consumo de produtos zero lactose.

A enzima lactase consumida diariamente pode causar danos ao intestino?

Os estudos não contraindicam o uso da enzima lactase, pelo contrário; eles apontam que a enzima pode ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, é importante frisar que essa não deve ser a única ou principal forma de evitar os sintomas da intolerância.

Alguns estudos demonstram o efeito adaptativo da microbiota intestinal com o uso frequente de produtos lácteos em quantidades pequenas, deixando claro que é preferível ingerir um pouquinho de lactose rotineiramente do que restringir totalmente o carboidrato da dieta e/ou usar enzimas como rotina.

Além disso, a lactose tem efeito prebiótico, que favorece a colonização por bifidobactérias e a presença desse tipo de microorganismo ajuda a melhorar a absorção de cálcio no intestino. Estudos mais recentes sugerem o uso de probióticos para a melhora da digestão da lactose e redução dos sintomas da intolerância.

Com isso, concluímos que o ideal é ficarmos atentos ao nosso corpo e ao que comemos, adaptando a dieta conforme a tolerância, em vez de abusar do uso de produtos lácteos com ou sem enzimas.

Fonte: Guia da Cozinha
 
 
 
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